Guirlanda A Amizade Começa Quando Unimos
Pontinho por Pontinho, Respeito, Amor e Carinho...
O Johnny Home Atelier é uma oficina de artes, voltada para a confecção de peças pintadas nos estilos Náutico, Country Americano e Bauer, Bonecas de Pano, Peças em Fuxico e Patchwork. O Atelier também produz peças do artesanato típico da região litorânea. Ministramos Cursos e Workshops.
Artesanato perde para os automóveis por pouco |
Durante uma viagem, as pessoas procuram experimentar uma série de sensações para gravar na memória. A câmera fotográfica não fica quieta. Procura-se sempre experimentar tudo o que se tem melhor ou diferente do lugar e da cultura visitada. E não pode ser qualquer coisa. Deve ser aquela própria do lugar. O artesanato é isso. É um objeto que registra as particularidades de uma cultura, de um povo, de um lugar. Com todas essas características, o segmento movimenta R$28 bilhões por ano, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Montante que representa cerca de 2,8% do PIB nacional, 0,2% a menos que a indústria automobilística, por exemplo, que corresponde a 3% do PIB. Um estudo da Organização Mundial de Turismo, divulgado este ano, indica também que, enquanto a indústria automobilística precisa de R$ 170 mil para gerar um emprego, com apenas R$50 garante-se matéria-prima e trabalho para um artesão. Hoje, em torno de 8,5milhões de brasileiros atuam nesse mercado, sendo 87% mulheres. Embora os números sejam otimistas, a figura do atravessador ainda é um dos principais obstáculos para a melhoria da qualidade de vida das comunidades artesãs. “O atravessador é que encarece o produto. Paga uma pechincha para o artesão e fica com a maioria do lucro. O artesão precisa ter condições de comprar os insumos para produção e negociar diretamente com o cliente final”, explica o designer e diretor do Museu do Índio, Jaime Lisboa. Lisboa fez um estudo durante mais de 10 anos sobre o porquê de alguns artesãos terem sucesso e outros não. Elaborou uma metodologia de desenvolvimento do artesanato no Estado e ajudou a consolidar a atividade em várias comunidades e os principais pólos atuais, como o de Icoaraci, os brinquedos de miriti, o mercado de jóias, semijóais e biojóias do Pólo Joalheiro – Espaço São José Liberto. Para o empresário e turismólogo, Carlos Siqueira, investir no mercado de artesanato é uma das alternativas para fortalecer o turismo no Estado. “O turista quando vem ao Pará quer levar uma lembrança daqui, das experiências que teve. Aquele simples objeto que ele compra que pode ter o valor monetário que tiver, vai gerar emprego e renda para muita gente. É nesse sentido que se deve olhar para o artesanato”, ressalta o empresário. Dentro dessa perspectiva, entre os dias 20 e 22 de agosto, em Salinas, Lisboa dará um curso sobre o artesanato com um fator da sustentabilidade do turismo no I Seminário de Turismo do Pará. O objetivo, segundo o próprio Lisboa, é incentivar uma nova mentalidade da empresa turística no Estado. “É mostrar que o artesanato está intrinsecamente ligado ao turismo, porque o turista quando vai a um lugar ele leva lembranças, lembranças olfativas, gustativas, culturais, ele leva uma lembrança de prazer e leva uma lembrança material que é o artesanato. Algo que ele vai olhar para aquele objeto e vai remeter àquelas férias, àquela visita. Olha só a importância desse artesanato nessa gravação linguística e mental desse lugar!”, enfatiza. Os dados acima em relação ao PIB já estão defasados... Fonte: www.semitur.com |