sábado, 10 de março de 2012

Artigos coletados no site da SUTACO

Artesanato – Crônica do Tempo e da Criação

“Era antes apenas argila,
Apenas Rocha
Apenas uma árvore velha
O tempo das mãos
Os fizeram
Vaso
Metal
Tora
O tempo continua
A modelar  e esmaltar o vaso
A forjar e fundir o metal
A desbastar a talha…
O Novo e o Velho
A desbravar
O Belo…”
( Verso  livre sobre o tempo, de Thomé Madeira)
Texto: Thomé Madeira
Consultoria texto/Informações Técnicas: Renan Novais
Fotos: Divulgação SUTACO/Site Revista Beach & Co/Google Images
Produção visual: Cintia Yuri Nishida
(Matéria Publicada no  Jornal Novas Técnicas Ano IV, no. 43,  ed.  de Junho de 2010)
 O que sabemos nós do tempo? O que ele nos revela em sua inexorável passagem? Aprendizado, reflexão, acúmulo de experiências e o pensar e repensar de tantos modos de vida. Mas é também a experiência do criar, do desenvolver, onde o saber e o fazer se entrelaçam, se tornam fruto de vidas e experiências.
Uma geração começa, outra se segue, e, dentro dessa eterna passagem, sempre há o somar de idéias, de inspirações, de novas formas de uma antiga tradição, que jamais deixará de existir.  Mesmo a menor chama possui o ensejo de sempre criar, renovar, preservar: o encontro de gerações, fazendo nascer beleza e arte.
  
No artesanato paulista, isso se faz presente em diversos e originais exemplos, onde o aprendizado das gerações molda, muitas vezes, o espírito de uma região, caso dos figureiros de Taubaté, que, de tempo em tempo, fazem o retrato cultural de seu lugar fluir em peças cheias de cor e vivacidade, cada uma delas sendo a soma dos elementos locais e da cultura regional, com resultados bastante vivazes e cheios de encanto.
Podemos destacar, dentro deste universo, as irmãs Vieira, as mais antigas e destacadas figureiras da cidade, Maria LuizaCândida  e Edith Santos Vieira, já falecida (1927-1998), que há 65 anos trabalham modelando figuras, arte  aprendida com o pai, a mãe e tias.  Depois de algum tempo, juntaram-se à atividade outros membros da família, que passaram a exercer o ofício. Num pequeno galpão, produzem figuras representativas do cotidiano  rural,  de folguedos, presépios e as famosas “chuvas”, além do pavão, peça criada por Cândida que, após ter sido premiada em concurso,  se tornou o símbolo do Artesanato Paulista.
 “A gente aprendia fazendo, com o nosso pai ensinando como ficava certo, a fazer as coisas dentro da medida; se a gente fazia um gato muito grande, ele dizia: ‘vocês não fizeram um gato, fizeram uma onça; ’ ou, se a gente fazia um ovo grande demais, ele dizia: ‘ a galinha sofreu pra pôr esse ovo, hem? ’, relembra Cândida Vieira. A atividade deu um simbolismo todo especial à cidade de Taubaté, a ponto de a Rua Imaculada, onde a maior parte dos artesãos reside ser chamada, hoje, de “Rua das Figureiras”. Os olhos de cada geração acrescentam mais elementos sem, contudo, perder a essência original, num misto de profano e sagrado que encanta.
Saindo do Vale do Paraíba e chegando ao litoral, conhecemos a arte das paneleiras de São Sebastião, cuja arte remonta de antes da chegada dos portugueses, no chamado “acordelamento”, a confecção da peça por meio de cordéis de argila superpostos, cujos vestígios mais antigos foram localizados no sítio arqueológico de uma vila do século  XVIII, que engloba senzala, casa grande, pátio cerimonial, terraço, área de jardim, aquedutos, fornos de produção de açúcar e fragmentos de louça e barro que serviram de referência para as gerações de paneleiras  que se seguiram. O apogeu da atividade se deu no início do século XX, quando o bairro do São Francisco – onde se localiza o sítio arqueológico – chegou a ter mais de 100 paneleiras, numa atividade que possuía produção até mesmo para exportação, pois os portugueses compravam as panelas em grandes quantidades. O ícone dessa arte, Adélia Barsotti da Ressurreição, referência em São Sebastião quando o assunto é cerâmica, faleceu aos 86 anos, e, quando se pensava que a atividade desapareceria, uma nova  geração, seguindo  a inspiração  da mestra, restaura e faz viver a antiga arte, com novas pujança e dedicação. "Quando estou fazendo panelas de barro, interajo com a água, o fogo, a terra e o ar. Em pleno século 21, sinto como se estivesse vivendo na época da pedra", revela a artesã Maria Aparecida Ivanov, 44 anos, a Cida, uma das entusiastas dessa revitalização. O mesmo afirma a artesã Anneliese Maria Dohmen, 71 anos:  “produzir panelas de barro é mais do que uma terapia. Fazer artesanato é compensador, mas trabalhar com barro é melhor ainda".
O tempo, aqui, vê nascer uma geração que faz o renascer e o revitalizar de uma arte à beira da extinção, o velho e o novo se unindo para não permitir que algo tão caro à cultura local  simplesmente desapareça e se torne apenas  memória distante. O novo faz com que o velho ganhe força, denodo, viva mais e mais dentro de cada momento, acrescentando um olhar de encanto a tal longeva beleza. No correr dos tempos, mais encanto, mais brilho, mais arte...
O tempo é aprendizado contínuo, com as gerações fazendo sua parte não somente de perpetuar, mas contribuir com idéias novas, no fazer a sobrevivência da arte sob um novo elemento.
Um exemplo que pode ser citado é o de José Anestor, de Caraguatatuba, que, de observar os móveis feitos das mais diversas fibras, que entregava, se atirou à atividade de igualmente aprender, tornando-se artesão que retrata, em seu trabalho, o mar que tanto lhe chega ao pensamento; são as mais variadas figuras, desde peixes a estrelas do mar, fauna e flora marinhas que ele tanto gosta e que constantemente o inspiram, feitas de fibras trançadas com habilidade, talento seguido pelo filho de 14 anos. “Fico feliz que ele siga meus passos, pois é a única coisa que tenho pra deixar pra eles, e é bonito ver  ele trabalhar, desenvolver, pois ele me ensina algumas coisas que antes eu não notava”, diz.
E assim segue contínuo o tempo, transformando, movendo, no fazer da dinâmica das coisas, das pessoas, das artes; o tempo é o senhor do criativo, pois nada pode ser considerado perene a ponto de não ser repensado, não ser relido, não originar novas maneiras de se ver o que já existe, pois, do simples, do óbvio, o tempo arranca segredos; as gerações são, mais do que tudo, fazedoras de sua própria arte, mais bela e cada vez mais encantadora...

Artigos do site da SUTACO

Artesãs apostam na fibra de bananeira

Em meio a 70 mil pés de bananas vive a comunidade São João Batista, no Assentamento I de Sumaré. A produção envolve 12 das 52 famílias e já representa 40% de manejo orgânico, segundo Lucinda de Fátima dos Santos, responsável pela distribuição e venda dos produtos.
Nos últimos dois anos, as bananas ganharam mais espaço na comunidade e geraram uma iniciativa inédita na região: artesanatos a partir da fibra da bananeira. Assim as mulheres integram desde 2007 o Grupo Art Ban. Elas pesquisaram, fizeram cursos e agora iniciam a venda dos produtos ecologicamente corretos.
 CONTATO O Grupo Art Ban, artesanato em fibra de bananeira, atende pelo telefone (19) 3873-0286 (Biblioteca Comunitária), (19) 8173-7980 – Fátima.
Veja matéria completa: Artesanato em fibra
Fonte: Juliana Paiola – Agente de Cooperação –SUTACO – Prefeitura Municipal de Sumaré

Seminário do Artesão

Seminário do Artesão

Em comemoração ao dia do Artesão a SUTACO preparou este seminário pra você, cheio de palestras e oficinas relacionadas aos serviços prestados pela SUTACO e seus parceiros.

Data: 16/03/2012
Horário: das 8h30 às 18h
Local: Rua Boa Vista, 170 - Centro - São Paulo - SP
            CEP: 01014-000 
            Próximo à estação São Bento do Metrô

HorárioProgramação
8h30Café de Boas Vindas
9hVídeo Artesanato de Raíz
9h10Palestra SUTACO
9h30Palestra PAB
9h40Palestra ITCP-FGV
10hPalestra Artesol
10h15Vídeo Artesanato de Reaproveitamento
10h20Palestra Reserva Biosfera da Mata Atlântica
10h40Palestra Economia Solidária
11hCafé
11h30Vídeo Artesanato e Design
11h35Palestra Explicativa MEI
11h50Palestra Explicativa Exportação
12h05Palestra Previdência Social
12h20Palestra Certificados e Etiquetas
12h35Apresentação São Paulo Feita à Mão
13hIntervalo
14hOficina de Web e Redes Sociais
17hApresentação Redes de Comércio Virtual
18hEncerramento

Pintura Country com Pincéis Artísticos da Condor

Trio de Galinhas Country


Para executar esta peça utilizei pincéis Condor Série 441 nº 20, 12 e 06, 462 nº 02, 427 nº 16 e 409 nº 0. Tintas Acrílicas da Acrilex.



Para executar esta peça utilizei pincéis Condor Série 441 nº 20, 12 e 06, 462 nº 02, 427 nº 16 e 409 nº 0. Tintas Acrílicas da Acrilex.

Reúnam os materiais e mãos à obra!!!

sexta-feira, 9 de março de 2012

Cursos de Pintura Country 2012

As inscrições para o Curso de pintura Country 2012 já estão abertas. Os interessados deverão entrar em contato pelos telefones: (13)3313-1129 ou (13)3313-1019 em horário 
comercial. Esse curso é para Bertioga e Região. Assim que a turma estiver completa entraremos em contato para marcar o local e dia do inicio do curso. Também ministramos curso a domicílio para no mínimo 06 pessoas ou aulas particulares. 


Mais informações ligue (13)3313-1129 ou (13)3313-1019.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Bem Simples o Canal de Artesanato, Culinária e Etc.

Quem gosta de artesanato, culinária, decoração, beleza e etc. não pode deixar de acessar o bem simples. Na TV ou na Internet, o Bem Simples está 24 horas no ar.



 http://www.bemsimples.com/br

Confiram!!!

terça-feira, 6 de março de 2012

Inspiração que vem do Mar

Quando estou pintando, costumo abrir a porta do atelier, e ficar de frete pro mar, primeiro pra receber a brisa fresca que vem de lá, segundo nada melhor do que apreciar uma bela paisagem enquanto pinto. Essa semana minha inspiração veio dele; do mar.

Ele ainda não foi finalizado, falta sombrear os peixinhos e aplicar uma demão de verniz acrílico. Em sua execução foi utilizado pincéis Condor Séries 441 nºs. 10, 16 e 08, 413 nº 12, 422 nº 0 e Pinta Bolinhas. Tinhas Acrilex e recorte de madeira MDF. Tempo médio de execução 3 horas.

Boas Pinceladas!!!