terça-feira, 10 de abril de 2012

Casinha de Passarinho - Pintura Bauer

Esta casinha de passarinho, foi pintada no estilo Bauer (Bauernmalerei) estilo campestre alemão. 

Na confecção desta peça, utilizei pincéis artísticos da Condor e tintas acrílicas da Acrilex.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Pintura Gestual - Cravo Vermelho

Trabalho utilizando a técnica da Pintura Gestual. Para realizar este trabalho, utilizei pincéis da linha artística da Condor Pincéis e tintas acrílicas decorativas da Acrilex.

domingo, 18 de março de 2012

Passo a Passo - Galinha Dourada

Testando a versatilidade e performance dos pincéis artísticos da Condor.


Na execução desse trabalho utilizei os seguintes pincéis: Série 422/0, 424/12, 427/16 e 488/14 (antes ele tinha o cabo vermelho igual ao da foto; atualmente ele vem com o cabo azul). As tintas utilizadas são tintas acrílicas da Acrilex nas cores: Ocre, branco, preto, verde, azul claro, vermelho, amarelo, laranja, marrom e cinza.
Reúnam os materiais e mãos à obra...

Boas Pinceladas e até o próximo post...

sábado, 17 de março de 2012

Tião Vieira - Gira Gíria

A todos os artesãos do Brasil; um Feliz Dia do Artesão, 19 de Março. Que Deus continue abençoando essa brava gente que com aquele jeitinho que só o brasileiro tem; cria peças inconfundíveis e apreciadas no mundo inteiro.

Feliz Dia do Artesão a Todos!!!

Curtam esse vídeo...


segunda-feira, 12 de março de 2012

Oficina Condor 2012 em Bertioga

www.johnnyhomeatelier.com.br


Oficina Condor 2012


em Bertioga


Aconteceu em Bertioga no último dia 25 de abril, a Oficina de Pintura da Condor Pincéis com o temas Hortênsias.



Como participar: Ao adquirir R$10,00 (dez reais) em pincéis e outros acessórios de pintura artística da Condor em qualquer revenda Condor a pessoa ganha sua inscrição para a oficina. Para esta oficinas foram abertas 50 vagas e tivemos casa lotada com apenas uma ausência, e uma lista de espera de 15 pessoas. Essa já aconteceu, mas fiquem atentos para as próximas.

Esta Oficina Aconteceu;


Dia 25 de Abril (quarta) dás 13:30 as 17:00 horas, na Casa da Cultura de Bertioga, Av. Thomé de Souza, 130 - Centro - Bertioga - SP
Tels.: (13)3319 9150 - 3319 9151 ou 3317 4060

E foi ministrada por: Ana Maria Guimarães






Promoção: Johnny Home Atelier, 

Condor Pincéis. 


Apoio: Casa da Cultura de Bertioga

sábado, 10 de março de 2012

DVD Pinturas com Ana Maria Guimarães Vol.I

Artigos coletados no site da SUTACO

Artesanato – Crônica do Tempo e da Criação

“Era antes apenas argila,
Apenas Rocha
Apenas uma árvore velha
O tempo das mãos
Os fizeram
Vaso
Metal
Tora
O tempo continua
A modelar  e esmaltar o vaso
A forjar e fundir o metal
A desbastar a talha…
O Novo e o Velho
A desbravar
O Belo…”
( Verso  livre sobre o tempo, de Thomé Madeira)
Texto: Thomé Madeira
Consultoria texto/Informações Técnicas: Renan Novais
Fotos: Divulgação SUTACO/Site Revista Beach & Co/Google Images
Produção visual: Cintia Yuri Nishida
(Matéria Publicada no  Jornal Novas Técnicas Ano IV, no. 43,  ed.  de Junho de 2010)
 O que sabemos nós do tempo? O que ele nos revela em sua inexorável passagem? Aprendizado, reflexão, acúmulo de experiências e o pensar e repensar de tantos modos de vida. Mas é também a experiência do criar, do desenvolver, onde o saber e o fazer se entrelaçam, se tornam fruto de vidas e experiências.
Uma geração começa, outra se segue, e, dentro dessa eterna passagem, sempre há o somar de idéias, de inspirações, de novas formas de uma antiga tradição, que jamais deixará de existir.  Mesmo a menor chama possui o ensejo de sempre criar, renovar, preservar: o encontro de gerações, fazendo nascer beleza e arte.
  
No artesanato paulista, isso se faz presente em diversos e originais exemplos, onde o aprendizado das gerações molda, muitas vezes, o espírito de uma região, caso dos figureiros de Taubaté, que, de tempo em tempo, fazem o retrato cultural de seu lugar fluir em peças cheias de cor e vivacidade, cada uma delas sendo a soma dos elementos locais e da cultura regional, com resultados bastante vivazes e cheios de encanto.
Podemos destacar, dentro deste universo, as irmãs Vieira, as mais antigas e destacadas figureiras da cidade, Maria LuizaCândida  e Edith Santos Vieira, já falecida (1927-1998), que há 65 anos trabalham modelando figuras, arte  aprendida com o pai, a mãe e tias.  Depois de algum tempo, juntaram-se à atividade outros membros da família, que passaram a exercer o ofício. Num pequeno galpão, produzem figuras representativas do cotidiano  rural,  de folguedos, presépios e as famosas “chuvas”, além do pavão, peça criada por Cândida que, após ter sido premiada em concurso,  se tornou o símbolo do Artesanato Paulista.
 “A gente aprendia fazendo, com o nosso pai ensinando como ficava certo, a fazer as coisas dentro da medida; se a gente fazia um gato muito grande, ele dizia: ‘vocês não fizeram um gato, fizeram uma onça; ’ ou, se a gente fazia um ovo grande demais, ele dizia: ‘ a galinha sofreu pra pôr esse ovo, hem? ’, relembra Cândida Vieira. A atividade deu um simbolismo todo especial à cidade de Taubaté, a ponto de a Rua Imaculada, onde a maior parte dos artesãos reside ser chamada, hoje, de “Rua das Figureiras”. Os olhos de cada geração acrescentam mais elementos sem, contudo, perder a essência original, num misto de profano e sagrado que encanta.
Saindo do Vale do Paraíba e chegando ao litoral, conhecemos a arte das paneleiras de São Sebastião, cuja arte remonta de antes da chegada dos portugueses, no chamado “acordelamento”, a confecção da peça por meio de cordéis de argila superpostos, cujos vestígios mais antigos foram localizados no sítio arqueológico de uma vila do século  XVIII, que engloba senzala, casa grande, pátio cerimonial, terraço, área de jardim, aquedutos, fornos de produção de açúcar e fragmentos de louça e barro que serviram de referência para as gerações de paneleiras  que se seguiram. O apogeu da atividade se deu no início do século XX, quando o bairro do São Francisco – onde se localiza o sítio arqueológico – chegou a ter mais de 100 paneleiras, numa atividade que possuía produção até mesmo para exportação, pois os portugueses compravam as panelas em grandes quantidades. O ícone dessa arte, Adélia Barsotti da Ressurreição, referência em São Sebastião quando o assunto é cerâmica, faleceu aos 86 anos, e, quando se pensava que a atividade desapareceria, uma nova  geração, seguindo  a inspiração  da mestra, restaura e faz viver a antiga arte, com novas pujança e dedicação. "Quando estou fazendo panelas de barro, interajo com a água, o fogo, a terra e o ar. Em pleno século 21, sinto como se estivesse vivendo na época da pedra", revela a artesã Maria Aparecida Ivanov, 44 anos, a Cida, uma das entusiastas dessa revitalização. O mesmo afirma a artesã Anneliese Maria Dohmen, 71 anos:  “produzir panelas de barro é mais do que uma terapia. Fazer artesanato é compensador, mas trabalhar com barro é melhor ainda".
O tempo, aqui, vê nascer uma geração que faz o renascer e o revitalizar de uma arte à beira da extinção, o velho e o novo se unindo para não permitir que algo tão caro à cultura local  simplesmente desapareça e se torne apenas  memória distante. O novo faz com que o velho ganhe força, denodo, viva mais e mais dentro de cada momento, acrescentando um olhar de encanto a tal longeva beleza. No correr dos tempos, mais encanto, mais brilho, mais arte...
O tempo é aprendizado contínuo, com as gerações fazendo sua parte não somente de perpetuar, mas contribuir com idéias novas, no fazer a sobrevivência da arte sob um novo elemento.
Um exemplo que pode ser citado é o de José Anestor, de Caraguatatuba, que, de observar os móveis feitos das mais diversas fibras, que entregava, se atirou à atividade de igualmente aprender, tornando-se artesão que retrata, em seu trabalho, o mar que tanto lhe chega ao pensamento; são as mais variadas figuras, desde peixes a estrelas do mar, fauna e flora marinhas que ele tanto gosta e que constantemente o inspiram, feitas de fibras trançadas com habilidade, talento seguido pelo filho de 14 anos. “Fico feliz que ele siga meus passos, pois é a única coisa que tenho pra deixar pra eles, e é bonito ver  ele trabalhar, desenvolver, pois ele me ensina algumas coisas que antes eu não notava”, diz.
E assim segue contínuo o tempo, transformando, movendo, no fazer da dinâmica das coisas, das pessoas, das artes; o tempo é o senhor do criativo, pois nada pode ser considerado perene a ponto de não ser repensado, não ser relido, não originar novas maneiras de se ver o que já existe, pois, do simples, do óbvio, o tempo arranca segredos; as gerações são, mais do que tudo, fazedoras de sua própria arte, mais bela e cada vez mais encantadora...